23.2.12

Eu odeio o amor

" ele era tão doce comigo. ele nunca dizia nunca, ele prefere dizer o que quer. agora eu estou à nora, para tentar tê-lo. eu sou tão burra e ele é a razão pela qual eu morria. eu morrer, morria, então enterrem-me hoje ou amanhã. porque eu mergulhei longe, tipo na tristeza. eu morro quando acordo, pois relembro que não o tenho. ressuscito por causa dos sonhos, sonho com ele, ás vezes são pesadelos, mas raramente. deixei-me levar, fui burra e apaixonei-me, agora a única maneira é esquece-lo, mas é tão difícil. alguém me ajude, não aguento mais. esta coisa que me mata, vem do meu peito e não pára. quando me apaixonei, passei esse fim de semana inteiro na cama, a falar para ele. mas havia uma voz na minha cabeça a dizer: "tás feliz, mas vais sofrer. pára de uma vez, afasta-te, ainda há volta a dar" mas em vez de me afastar, eu amei-o. eu estava fraca, o amor apanhou-me, ele apanhou-me. mas ele não me ama, eu odeio o amor. sim, eu odeio o amor. oh, meu deus... como eu me meti nisto? eu costumava dizer a mim mesma que não iria me apaixonar outra vez. até provei a mim mesma, que iria ser forte. e agora eu estou perdida. eu costumava ter as minhas coisas arrumadas, mas agora eu apenas não quero saber de nada. e toda a gente sabe que eu não estou a agir como agia, estou a mudar. estou a atacar a minha própria alma. estou de volta ao modo de sofrimento, mas não devia! oh, fui tão burra! eu sabia que tinha que ter cuidado, eu sabia que não deveria lutar por ti... só fui alimentar esperanças onde elas não tinham razão de existir. e agora, estou de volta aquela longa estrada, e essa estrada continua para sempre, e sempre, não acaba. eu nunca mais quero amar... espera aí, amar? mas amar é só sofrer... eu odeio o amor. tu podes ter o meu coração, mas se reparares, ele está a parar de bater... eu estou cansada das canções de amor, não têm piada. qual é o objectivo delas? meterem uma pessoa pior? quando em cada nota delas, está a realidade. elas estão no topo, elas querem-me deitar abaixo, elas não vão parar, elas não querem sair. elas não param de tocar, para qualquer lado que eu vá... até em casa elas estão, elas perseguem-me... eu quero deixar de ter este sentimento, eu não percebo o que é o amor. para quê que ele foi feito? se repararem no amor sofremos mais do que somos felizes... quando eu acordo, eu lembro-me desta vida, deste sofrimento e apenas desejo dormir para sempre, e sempre... e eu não quero acordar, não me quero lembrar. eu não quero amar mais. eu vejo-o e penso que o posso ter, mas bem me engano, porque não o vou ter. eu tento, tento e tento esquece-lo. já somos quase como desconhecidos para eu não falar para ele, mas eu não consigo. digam-me como ao não o ver, não falar ainda sinto esta merda de sentimento... eu odeio o amor. "

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